Artrose

A artrose (artrite degenerativa, doença degenerativa das articulações) é uma pertubação crónica das articulações caracterizada pela degenerescência da cartilagem e do osso adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.

Artrite Reumatóide

Artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido conjuntivo) de múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos geneticamente predispostos. A progressão do quadro está associada a deformidades e alterações das articulações, que podem comprometer os movimentos.

Bursite

Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.

Osteoporose

A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento, e é mais comum em mulheres do que em homens.

Fibromialgia

O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono .

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O que é a bursite? - Parte 1

O que é a bursite? - Parte 2

Qual a diferença entre tendinite e bursite?

Bursite como aliviar a dor

Bursite


Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da bursite são:
* Dor;
* Edema (inchaço);
* Inflamação;
* Restrição de movimento.
Causas
Entre as causas da bursite destacam-se:
* Traumatismos;
* Infecções;
* Lesões por esforço;
* Uso excessivo das articulações;
* Movimentos repetitivo;
* Artrite (inflamação das articulações);
* Gota (depósito de cristais de ácido úrico na articulação).
Tratamento
O tratamento deve ser feito sob orientação médica e inclui o uso de anti-inflamatórios, relaxantes musculares, aplicações de gelo e redução dos movimentos na área afetada. Exercícios fisioterápicos podem ajudar, desde que orientados por profissionais especializados. Casos mais graves podem exigir intervenção cirúrgica.
Recomendações
* Não se automedique. Analgésicos podem ser contraindicados para mulheres grávidas e pessoas com histórico de úlcera;
* Deixe a área afetada descansar o máximo possível;
* Faça aplicações de gelo no local;
* Procure descobrir as atividades que disparam o processo inflamatório e evite-as;
* Faça exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e dos tendões ou fisioterapia apenas sob a orientação de um profissional especializado.
Advertência
Pressão no peito e dor que se reflete pelos braços e costas podem ser indicativas de um problema cardíaco e não de bursite.
Procure assistência médica para diagnóstico e tratamento, se necessário.

Tendinite - Como Evitar


Tendinite - Como Evitar
Estetoscópio
A tendinite é definida como uma inflamação no tendão. O músculo é um tecido especializado que nos membros tem a função de movimento. Nas extremidade dos músculos existe uma transição de tecido muscular para um tecido fibroso que adere a parte óssea. Esse tecido fibroso altamente resistente é chamado de tendão. Durante um movimento com os membros inferiores exercitamos dezenas de tendões. Ao nível das articulações existem muitos tendões e ligamentos. Embora sejam tecidos altamente especializados e resistentes, as vezes há uma alteração em sua estrutura causada por movimentos abruptos ou excessivos. Essas alterações as vezes são microscópicas e causam intensa dor, vermelhidão, inchação ou edema e perda funcional do tendão ou tendões envolvidos. O mesmo acontece com os ligamentos articulares. Outras vezes as lesões são mais extensas e os sintomas mais severos. A tendinite é diferente da torção embora possa compartilhar os mesmos agentes etiológicos.
Como tratar uma tendinite?
Primeiramente não se sinta o(a) pior dos mortais. Nem considere que seja um aviso divino de sofrimento que deva ser sentido e seguido sem tratamento. Na maioria dos casos as tendinites são simples. É importante que logo após o inicio de dor localizada se interrompa a caminhada o mais rápido possível. Muitas vezes estaremos diante de uma lesão pequena e, embora com dor tolerável, a tentação de continuar a caminhada é grande. O risco é estender a lesão e o que poderia ser um breve tratamento se transforma em algo mais complicado, ameaçando o restante do Caminho. O tratamento é simples para as formas simples de tendinite: a aplicação de gelo prolongado, dentro de um saco plástico envolvido em uma toalha para evitar o contato direto do gelo com a pele. Elevação do membro para reduzir o edema ou inchação, analgésico para a dor e um anti-inflamatorio. A Aspirina é um excelente anti-inflamatório e de fácil acesso. Dois comprimidos de 325 mg quatro vezes por dia com as refeições. Deve-se dar preferencia a Aspirina revestida para evitar irritação do estômago. Pomada ajuda na massagem, porem sem efeito sistêmico documentado cientificamente. Talvez valha a pena descansar por um dia ou dois. Massagear a área levemente várias vezes ao dia.
Em caso mais grave onde a dor seja insuportável, com inchação ou edema grande se deve procurar um médico, e sua orientação deva ser seguida rigorosamente. Os médicos ao longo do Caminho tem muita experiência com tendinite e na minha opinião são bastante liberais. Algumas vezes eu achava extremamente liberais. Pouco são os casos de interrupção permanente do Caminho, embora nos casos severos o repouso e as medicações acima devam ser seguidas por alguns dias. A recuperação pode parecer surpreendente com um pouco de repouso e redução do esforço diário . Nunca menospreze um conselho médico. Você sempre tem direito a uma segunda opinião, mas nunca menospreze a primeira ate ouvir, se necessário, a segunda opinião. Converse com o responsável pelo Albergue e ele (a) lhe ajudará no que for possível, inclusive se precisar estender sua estada.
Como evitar uma tendinite?
A preparação física é muito importante. O tecido muscular durante o condicionamento se hipertrofia ou cresce e tensiona os tendões de suas extremidades, aderidos ao tecido ósseo. Portanto siga uma rotina de alongamento antes das caminhadas. Se não tiver paciência para faze-lo ande devagar durante os primeiros 10 minutos de caminhada. Evite também andar longas caminhadas, aquelas de mais de 35 quilômetros por dia. Caminhe com dois bastões. Verifique o peso da mochila, evite excesso desnecessário, encha sua mochila de forma balanceada. Cuidado com os pés, a presença de pontos dolorosos faz com que haja uma modificação do caminhar e uma sobrecarga em um dos lados do corpo. Se você tem obesidade, não tem costume de andar ou não teve tempo de preparar-se para o caminho, ande devagar. Tente 10-15 quilômetros por dia e aumente gradualmente sem forcar. Lembre se que o Caminho estará sempre lhe esperando.

Tendinite


A tendinite é uma inflamação que ocorre nos tendões. Pode ser por motivos de esforço repetitivo, sobrecarga ou até mesmo por causa de uma alimentação incorreta.



A tendinite ocorre por causa de uma inflamação nos tendões
A tendinite ocorre por causa de uma inflamação nos tendões
Os tendões são fibras resistentes agrupadas que se situam entre os músculos e o osso. Possuímos tendões em todas as partes dobráveis do nosso corpo. Por vezes esses tendões podem sofrer algum tipo de inflamação, causando atendinite, que pode ter duas causas: a mecânica e a química.
causa mecânica é provocada por esforços prolongados e repetitivos, além de sobrecarga. A causa química é provocada por alimentação incorreta e por algumas toxinas presentes no organismo. Também pode ocorrer quando os músculos e tendões não estão sendo suficientemente drenados, ocasionando a desidratação.
Os primeiros sintomas da tendinite são as dores. Além disso, a pessoa fica incapaz de realizar alguns movimentos simples, como caminhar, subir e descer escadas.
A tendinite pode ser facilmente confundida com artrite reumatoide, por isso exames mais detalhados são pedidos, para que seja feito um diagnóstico mais preciso. Geralmente, para se diagnosticar a tendinite, o médico recorre a exames como a radiografia ou a ultrassonografia.
tratamento da inflamação no tendão irá depender da gravidade do caso. Há casos em que são prescritos apenas anti-inflamatórios; em outros, pode haver a imobilização do membro afetado com tala ou até mesmo gesso; enquanto que em casos muito graves pode haver a aplicação local de corticoides. Repouso e fisioterapia também são recomendados. Em casos de tendinite com origem química, os médicos indicam uma dieta alimentar especial.
Quando o tratamento não é feito adequadamente e a fisioterapia não é feita pelo tempo determinado pelo médico, podem ficar algumas sequelas da tendinite. Isso pode levar até a um rompimento do tendão, que causa muitas dores e incapacidade para o trabalho e para atividades físicas.
A melhor forma de se prevenir da tendinite é tomando alguns cuidados, como:
→     Manter uma alimentação balanceada;
→     Antes de começar uma rotina de exercícios, condicionar os músculos;
→     Sempre fazer aquecimento antes de começar qualquer atividade física;
→     Quem trabalha muito com computador e faz movimentos repetitivos deve parar sempre e se alongar para evitar a LER (lesão por esforço repetitivo);
→     Procurar ajuda médica e seguir todas as orientações prescritas.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Espondilite: sintomas, causas e tratamento

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Perito do INSS x Médico do Trabalho: a quem seguir?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Conseguir aposentadoria ou prolongar Auxílio Doença?

Dúvidas quanto a Perícia Médica do INSS

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vital Brazil anuncia produção de medicamentos contra artrite reumatoide

Dois biossimilares dos medicamentos biológicos Etanercepte e Rituximabe terão produção nacional, segundo reportagem veiculada pela Folha de Niterói. A produção, diz o texto, será resultado de uma parceria entre o Instituto Vital Brazil e a Empresa Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica, a Bionovis. O presidente do instituto, citado na reportagem, anuncia a entrega dos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2014. Vale ressaltar que esses medicamentos originais biológicos já são distribuídos pelo sistema.

Para entender o que são biossimilares, o reumatologista Geraldo Castelar, membro da Comissão de Artrite Reumatoide da SBR, explica que se trata de medicamento que têm como referência um original biológico cuja patente expirou, permitindo assim que laboratórios interessados possam produzir tais similares. Entretanto, ressalta Castelar, é importante dizer que se trata de um processo de produção sofisticado e complexo, tanto para o original biológico, quanto para o biossimilar, já que se está lidando com medicamentos feitos a partir de proteínas produzidas em células vivas. 

“No caso de biossimilares, para terem sua entrada no mercado aprovada, é preciso que seja comprovada alta semelhança de sua estrutura química, eficiência e segurança com o original”, explica Castelar.  Ele diz ainda que no Brasil, na área de reumatologia, até hoje nenhum biossimilar teve aprovação para ser comercializado. “Sabemos que essa parceria tem potencialmente capacidade para a produção do biossimilar e consequente aprovação, mas teremos de aguardar todo esse processo para saber se esses biossimilares serão mesmo oferecidos aos pacientes com artrite reumatoide no Brasil”, diz Castelar. Segundo ele, há ainda a possibilidade de a empresa Bionovis, ou qualquer outro laboratório aqui no Brasil, comprar medicamentos biossimilares já produzidos lá fora e, uma vez que seja aprovado pela ANVISA, embalar e vender aqui, o que é perfeitamente legalizado.


Barateamento

Além de estimular o desenvolvimento da biotecnologia nacional, em especial, da mão de obra qualificada, o potencial benefício da produção local desses dois biossimilares, diz Castelar, é seu barateamento em relação aos originais, já utilizados no país. Estima-se que os remédios biossimilares possam ficar cerca de 20% mais baratos que os originais. Isso se deve ao fato de não serem necessários investimentos em estudos para comprovar  seu mecanismo de ação. Além disso, os estudos de eficácia e segurança são, geralmente, mais simples e menos dispendiosos.

Castelar explica ainda que há em vigência, editada este ano, uma portaria do Ministério da Saúde incluindo uma lista de medicamentos biológicos no tratamento da artrite reumatoide que podem ser prescritos pelos reumatologistas a seus pacientes, que terão direito ao acesso pelo SUS. Assim, ressalta Castelar, é de se prever que esse acesso seja aumentado diante da oferta dos biossimilares.

Quanto ao prazo anunciado pelo presidente do Instituto Vital Brazil, de que a entrega dos remédios está prevista para começar em 2014, Castelar comenta que não se conhece ainda a existência de uma fábrica construída ou em construção, de propriedade da Bionovis, o que deixa dúvidas quanto ao prazo anunciado da entrega. “A não ser que realmente a empresa proceda à compra de importados e venda no Brasil”, diz Castelar.


Efeitos dos remédios

Um dos medicamentos constantes da reportagem, o Etanercepte, tem o efeito de inibir a ação do fator de necrose tumoral. Esta substância, produzida por células do sistema imunológico, na artrite reumatoide, está no processo inflamatório crônico que acomete as articulações que, se não tratado, pode levar à destruição das mesmas.

No caso do Rituximabe, sua ação é depletando certos tipos de linfócitos B, células do sistema imunológico, que também estão envolvidas no processo inflamatório articular da artrite reumatoide.

Quando estiverem disponíveis no Brasil, os biossimilares trarão um novo questionamento: quem já toma os agentes biológicos originais poderá passar a utilizar um biossimilar correspondente?  A resposta, segundo Castelar, é “não”. “Ainda não há estudos de intercambialidade que garantam a segurança do paciente com a troca entre os originais e os biossimilares desses medicamentos.” O mais recomendável, no momento, segundo Castelar, é que quem já toma o original permaneça com ele e que apenas aos novos pacientes seriam prescritos os biossimilares”. Por fim, ele salienta que, com a chegada dos biossimilares,  será ainda mais importante o monitoramento dos efeitos colaterais dos agentes biológicos  (estudos de farmacovigilância).

Pesquisa enfoca osteoporose em homens

É sabido que a estrutura óssea feminina é alvo de maior desgaste quando a mulher passa dos 50 anos e entra na fase da menopausa. É por isso que a osteoporose, doença que fragiliza os ossos, geralmente é citada relativamente às mulheres. Entretanto, uma pesquisa multicêntrica realizada em vários países da Europa, nos Estados Unidos e também no Brasil enfocou os homens, mostrando que também podem ser alvo da doença, segundo reportagem veiculada pelo jornal O Dia.

O estudo, publicado no New England Journal of Medicine,  de que participou o Centro de Pesquisa e Análises Clínicas (CCBR), do Rio, mostrou que cerca de 40% das fraturas causadas pela osteoporose são nos pacientes do sexo masculino. Assim, a recomendação dos pesquisadores, é que os homens, a partir dos 65 anos, façam o exame de desintometria óssea para identificar precocemente o risco de desenvolver osteoporose.


BISFOSFANATO

A pesquisa mostrou ainda, segundo os resultados deste estudo, que o tratamento com bisfosfonato venoso (ácido zoledrônico), aumentou a massa óssea e preveniu fraturas, resultado demonstrado após análise de 1.199 homens entre 50 e 85 anos com osteoporose.

O coordenador da Comissão de Doenças Osteometabólicas e Osteoporose, da SBR e prof de reumatologia da UFPR,Sebastião Cezar Radominski, explica que outros bisfosfonatos orais já mostraram efeito semelhante, “porém pela primeira vez com um bisfosfonato Intravenoso (IV) que é usado apenas uma vez por ano”. Trata-se, segundo ele, do ácido zoledrônico (Aclasta), que já é aprovado e usado no Brasil para mulheres com osteoporose na pós-menopausa e também homens e mulheres que já tiveram fratura de quadril. “Este estudo mostra que o Aclasta  também é eficaz em redução da taxa de fraturas vertebrais em homens com osteoporose com mais de 50 anos com uma aplicação venosa ao ano por dois anos seguidos”, informa Radominski, ressaltando entretanto que o estudo não demonstrou ser eficaz para reduzir fraturas de quadril.

A ação do bisfosfonato venoso, diz o reumatologista, é a mesma dos demais bisfosfonatos, que é impedir  a reabsorção de cálcio (são todos antirreabsortivos), “porém pela característica da molécula, sua ação antirreabsortiva dura por um ano, enquanto nos orais a ação pode ser semanal ou mensal”.

Quanto à porcentagem de 40% de fraturas causadas pela osteoporose serem no grupo masculino, Radominski explica que se trata de uma projeção da OMS feita pelo Dr. Kanis, que é um expert em osteoporose. Ele ressalta, porém, que não é uma estatística exata.  “O que está comprovado a partir de vários estudos é que embora as fraturas de um modos geral sejam mais frequente nas mulheres na pós-menopausa , a taxa de mortalidade é maior nos homens que sofrem fratura após os 50 anos.salienta.

Radominski esclarece ainda que, no homem, as causas que levam à perda óssea e osteoporose são geralmente multifatoriais, como a idade, o alcoolismo, o aporte inadequado em cálcio e vitamina D, o uso de corticoides e baixa produção de testosterona..  “O homem é menos dependente da testosterona que a mulher dos estrógenos, já que a andropausa se instala mais lentamente, diferentemente da menopausa, que é abrupta, com parada de produção dos hormônios femininos”.

MITOS & VERDADES em Reumatologia.

No intuito de prestar um serviço de orientação e esclarecimento, a Sociedade Brasileira de Reumatologia listou alguns mitos e descreve a realidade a respeito dos fatos.
Veija abaixo uma lista de mitos e as verdades sobre os fatos da Reumatologia:


Mito:

"Reumatismo é doença de velho".



Fato:
Em primeiro lugar o termo “reumatismo” é um termo popular consagrado para se referir a alguma das muitas doenças que podem ter manifestações no sistema músculo esquelético. Além disso estas doenças podem ocorrer em qualquer faixa etária.


Mito:

"Reumatismo ataca no frio".



Fato:
O ambiente mais frio apenas aumenta a sensibilidade e a percepção dolorosa levando o paciente a acreditar que a doença “atacou” por causa do frio.


Mito:

"Reumatismo no sangue".



Fato:
Este é uma expressão criada há muitos anos pelos próprios médicos para aqueles pacientes com dor e alguma alteração nos exames laboratoriais (“exames de sangue”) sem que necessariamente houvesse doença.


Mito:

"Exames para reumatismo".



Fato:
O termo “reumatismo” é vago como já foi mencionado acima. Os exames, quando solicitados, levam em consideração a queixa e o exame físico de cada paciente. A grande maioria deles é inespecífica e devem ser analisados com muito cuidado. Além disso muitos destes exames podem estar alterados em indivíduos saudáveis.


Mito:

"FAN positivo, o paciente tem lupus".



Fato:
Este exame laboratorial geralmente é positivo no lupus eritematoso sistêmico. Contudo também pode estar presente em várias outras doenças, pelo uso de determinados medicamentos e até mesmo em pessoas saudáveis.


Mito:

"Fórmula para reumatismo".



Fato:
Isto não exite. Cada doença tem seu esquema terapêutico definido. Esta tal “fórmula” geralmente consiste num coquetel de drogas com efeito paliativo e freqüentemente associado a uma grande quantidade de efeitos colaterais.


Mito:

"Dor nas articulações significa reumatismo".



Fato:
Dor articular é uma manifestação clínica como outra qualquer. Pode estar presente em diversas patologias sem qualquer relação com “reumatismo”.


Mito:

"Alimentos ácidos aumentam o ácido úrico".



Fato:
O ácido úrico é um produto do metabolismo de uma variedade de proteínas chamada purinas. Já os encontrados em frutas e alimentos são o ácido cítrico, o ácido ascórbico e o ácido acético. Tem em comum apenas o fato de serem ácidos.


Mito:

"ASLO elevado indica reumatismo".



Fato:
Este exame laboratorial apenas indica presença de anticorpos contra uma bactéria chamada Streptococo. Pode estar elevado na maioria das infecções respiratórias, inclusive uma simples gripe, e permanecer elevado por muitos meses.

Doença reumatológica incapacita

 
 
Murillo Constantino
Elaine: hereditariedade está entre as causas da doença
A mais importante e freqüente doença reumatológica que atinge homens e mulheres a partir dos 40 anos é a osteoartrose. Além de tornar o doente incapacitado para o trabalho, devido às dores e ao incômodo que provoca, a doença causa altos custos sociais e econômicos. É a quarta causa de aposentadoria por invalidez no País. Caracterizada pela degradação da cartilagem existente entre os ossos e provocando a diminuição do espaço articular (existente entre as estruturas ósseas e a cartilagem) a osteoartrose aparece principalmente nas articulações que suportam maiores cargas: joelhos, quadris, vértebras da coluna além dos dedos das mãos e dos pés, ombros, tornozelos e outras.
Os sintomas têm intensidade e duração variável como dores articulares (parecidas à “sensação de peso”, “queimação”, “ferroadas” ou “agulhamentos”), rigidez articular nos primeiros movimentos da manhã ou ao iniciar uma caminhada, sensação de dormência (formigamento) confundindo-se, às vezes, com alterações circulatórias nos membros superiores ou inferiores. Estudos da Organização Mundial da Saúde indicam que no Brasil a osteoartrose atinge entre 40% e 60% da população adulta acima de 40 anos, podendo alcançar até 90% dos idosos. Estima-se que de 30 a 40% das consultas realizadas em ambulatórios especializados tenham relação com a doença.
São muitos os fatores que desencadeiam a enfermidade, sendo que em algumas pessoas predomina a hereditariedade (há famílias em que quase todos os integrantes desenvolvem a osteoartrose), e em outros indivíduos a doença é conseqüência de uma disfunção mecânica.
A idade também é um fator de risco. Indivíduos acima de 40 anos já estão sujeitos ao aparecimento da doença, mas, quanto mais avançada a idade, maior o risco de seu desenvolvimento. Há, também, uma associação clara da osteoartrose nos joelhos com a obesidade.
Nos homens a doença aparece com mais freqüência nos joelhos e quadris, já nas mulheres ela surge de forma mais comum nos dedos das mãos – formando nódulos nas extremidades dos dedos – e nos joelhos. Os sinais degenerativos da osteoartrose podem ser vistos habitualmente na coluna vertebral a partir dos 50 anos de idade.
Atletas que praticam esportes de desaceleração e saltos também apresentam riscos de desenvolver a doença por submeterem determinadas regiões do corpo a impactos fortes.
Há algum tempo, só a fisioterapia era usada para tratar a osteoartrose, mas hoje existem novos fármacos capazes de prevenir e combater a doença. Em alguns casos há a necessidade de procedimentos cirúrgicos para correção de deformidades e recuperação da função articular.
Exercícios físicos regulares sem impacto como caminhadas e atividades aquáticas (natação, hidroginástica), alimentação balanceada e controle do peso também são importantes armas para prevenir a osteoartrose.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Artrose: se você não tem, ainda vai ter


 

A artrose (do grego artros - articulação e do latim ose - desgaste), também chamada de osteoartrose, é um processo e não uma doença. Trata-se de um fenômeno absolutamente natural - o desgaste da cartilagem que reveste nossas articulações ou juntas - que faz parte do envelhecimento global do organismo humano. Pode ser também chamada de osteoartrose.
É do senso comum que fiquemos com cabelos brancos, com rugas ou que apareçam as chamadas manchas senis em nossas mãos. Mas é surpreendente como não conseguimos encarar fatos simples como o engrossamento das articulações dos dedos das mãos, o aumento de nossas articulações do dedão dos pés, o aparecimento de bicos-de-papagaio em uma radiografia de rotina. A confusão logo se instala: devo estar com reumatismo:
preciso procurar um Reumatologista.
Aí se inicia a confusão: reumatismo (do grego reuma - fluido) não é uma doença, mas um termo genérico que significa apenas dor nas juntas. A confusão piora quando traduzimos textos do inglês: na língua de Shakespeare, reumatismo (rheumatism) é sinônimo de arthritis. Nos textos em inglês, a artrose ou osteoartrose é chamada osteoarthritis e está formada a bagunça semântica.
Numa primeira consulta, salta aos olhos a falta de clareza: qual a diferença entre artrite e artrose? Esta é a pergunta infalível, fruto de uma confusão primariamente semântica: artrite (do grego artros - articulação e do latim ite - inflamação) denota a presença de uma das três características definidas por Galeno (século III d.C): dor, calor e rubor.
A artrite é sempre um evento patológico, que denota uma doença. Existem mais de cem causas de artrite ou inflamação articular: a mais comum e temida é a Artrite Reumatóide, doença de origem autoimune que provoca grave acometimento das articulações, com grande destruição das mesmas. Mas existe também a artrite psoriática, associada a formas graves de psoríase cutânea, a artrite gotosa ou gota, causada pelo depósito de cristais de ácido úrico (urato), a artrite reativa, causada por infecções, a artrite que acompanha doenças sistêmicas como o Lúpus Eritematoso, entre muitas mais.
Quando falamos de artrose ou osteoartrose, estamos falando de um reumatismo, mas de um reumatismo diferente: aquele que todos vamos ter (se já não temos). É o reumatismo causado pelo desgaste articular, também chamado de degenerativo. Este caráter de desgaste é muito mal compreendido e associado a doença de velhos.
Não se trata de doença, apesar do mau uso da língua e do sensacionalismo da imprensa leiga que, traduzindo textos do inglês, anuncia: o mundo tem uma epidemia de artrite (tradução equivocada de osteoarthritis ou arthritis).
A proposta deste texto é tentar aclarar o significado deste processo pelo qual todos haveremos de passar, se vivermos o suficiente: a artrose.
Quando atingimos o auge do nosso desenvolvimento músculo-esquelético (algo em torno dos 28 anos), já se inicia um silencioso processo de desgaste articular. Se submetermos alguma de nossas articulações a um estresse precoce, como esportes em nível competitivo ou traumas, este processo pode ser ainda mais precoce. Todos conhecemos jogadores de futebol, tenistas e nadadores com desgaste precoce de joelhos, quadris ou ombros.
O desgaste da cartilagem articular se deve a uma particularidade do tecido que reveste as articulações: os condrócitos, células formadoras do tecido cartilaginoso, não se regeneram (faz parte do senso comum a compreensão de que apenas os neurônios, células do tecido nervoso, não podem se regenerar). Assim, uma vez destruído um condrócito, não há peças sobressalentes para reparar a cartilagem. Além disso, a cartilagem articular não é vascularizada, ou seja não recebe seus nutrientes através de vasos sanguíneos, mas se nutre apenas por embebição (como uma esponja) a partir do osso situado logo abaixo da cartilagem, chamado osso subcondral.
A partir do nosso pico de desenvolvimento osteo-articular, começa um lento, insidioso e inicialmente assintomático processo de desgaste, desidratação e afilamento da cartilagem: a chamada artrose.
Apesar de ser um fenômeno universal (todos vamos ter), nem todos teremos uma artrose igual à de nosso vizinho: por fatores genéticos, algumas pessoas têm artrose um pouco mais precoce; umas têm artrose nas mãos (como suas mães ou avós), outras nos joelhos (em função de excesso de peso ou de joelhos em valgo - em xis - ou varo - pernas tortas à Garrincha), outras nos quadris, outras na coluna (bicos de papagaio). Em algumas pessoas, a artrose pode se comportar mais agressivamente, com um componente inflamatório local, gerando a artrose erosiva, muitas vezes confundida com a Artrite Reumatóide. Felizmente, esta é uma minoria dos casos.
Um fato cruel para as mulheres é que a artrose, já iniciada silenciosamente, apresenta uma grande exacerbação após a menopausa. Assim, é frequente que os sintomas da artrose se iniciem próximo desta fase nem sempre fácil da vida da mulher. Os homens também têm artrose, mas o processo costuma ser mais lento, exceto naqueles onde a herança genética é mais intensa.
Assim, o processo de desgaste da cartilagem articular, fenômeno universal entre aqueles que passam dos 40 ou 45 anos, fica mais simples de ser compreendido e aceito. Não devemos apenas menosprezá-lo e fazer como os médicos de antigamente, dizendo: isso é assim mesmo, você precisa conviver com a dor. A artrose muitas vezes não causa dor, mas quando isto acontece, devemos tratá-la da melhor maneira possível.
Como ainda não descobrimos como regenerar o tecido cartilaginoso, devemos tratar os sintomas da artrose com analgésicos (sempre) e antiinflamatórios (somente nas crises). Há medicamentos capazes de retardar o processo e amenizar seus sintomas: a glucosamina (associada ou não à condroitina), os chamados insaponificáveis do abacate, entre outros. O uso de medicamentos como a hidroxicloroquina pode ser útil nas artroses erosivas.
Mas a medicação é apenas uma pequena parte do tratamento da artrose. Perder peso, fortalecer globalmente a musculatura, utilizar técnicas como a hidroterapia e outras formas de tratamento fisioterapêutico, associar acupuntura como aliada no combate à dor; tudo isto constitui um conjunto de medidas capazes de melhorar muito os sintomas da artrose.
Assim, compreendendo melhor o significado desse processo, podemos ajudar os pacientes a tomar consciência da necessidade de uma mudança de hábitos de vida, cuidando melhor dessas preciosas dobradiças que garantem todos os nossos movimentos: as articulações.

Artrite Reumatoide


O que é artrite?

O que é reumatismo?
Muitas pessoas vão ao médico com queixa de "dor nas juntas". "Doutor, estou com dor nos meus joelhos, nos meus ombros e nas minhas mãos. Será que estou com reumatismo?" Reumatismo significa que existe algum problema nas juntas ou articulações, para usar um termo mais médico.
Existem vários tipos de reumatismo: aquela dor que aparece nos joelhos e dedos das mãos de pessoas mais idosas, e que geralmente varia com a mudança de temperatura, pode ser um tipo de reumatismo chamado de artrose, também conhecido como osteoartose ou osteoartrite. Um outro tipo, a gota, é mais frequente em homens e pode se apresentar como uma dor muito forte que surge de repente, geralmente no pé ou no joelho, e está relacionado ao aumento de ácido úrico no sangue.
Crianças também podem apresentar problemas nas articulações. Por exemplo, uma criança pode se queixar de dor e inchaço nas articulações após uma dor de garganta. Isso acontece devido a um tipo de reumatismo chamado febre reumática, que, em alguns casos, pode afetar até o coração.
Artrite significa inflamação nas juntas. Quando uma junta fica quente, avermelhada, inchada e dolorida, dizemos que está inflamada e a pessoa tem uma artrite. Na palavra artrite, o "art" é de articulação e o "ite" significa inflamação. A artrite é umas das formas de apresentação do reumatismo. Na artrose há dor nas articulações, mas apenas raramente os pacientes apresentam inflamação nessas juntas. Existem doenças que deixam várias juntas doloridas, inchadas e com dificuldade para movimentos. Esse tipo de reumatismo chama-se artrite reumatoide.
A palavra reumatismo não é muito usada pelos médicos, porque, para muitas pessoas, ela significa a possibilidade de ter problemas para andar ou fazer as atividades cotidianas de casa ou do trabalho. "Doutor, eu vou terminar numa cadeira de rodas?"."Doutor, eu vou ficar com as mãos deformadas?". Essas são perguntas frequentes no consultório do médico que trata de reumatismo, o reumatologista. No entanto, essas dúvidas e temores não correspondem à realidade, pois, com bom tratamento e acompanhamento médico, muitas pessoas com "reumatismo" vivem bem e normalmente.
O que é artrite reumatoide?
Artrite reumatoide é uma doença comum das articulações, que se caracteriza por inflamação (dor, inchaço, calor e, às vezes, vermelhidão) em várias juntas. Os portadores de artrite reumatoide são em sua maioria mulheres, embora homens também possam apresentar o problema. Geralmente, os pacientes chegam ao consultório do médico queixando-se de dor nos dedos das mãos, punhos, cotovelos, ombros e joelhos, mas outras juntas também podem estar doloridas, como as articulações dos pés, por exemplo.
A dor e o inchaço geralmente aparecem nos dois lados do corpo, tanto no direito quanto no esquerdo. Por exemplo, doem as duas mãos, os dois ombros ou os dois joelhos. Embora várias articulações doam, umas podem estar mais inflamadas do que outras. Quando o médico faz o exame físico, ele pode notar a junta de um dedo da mão mais inchada do que as dos outros dedos, ou um joelho mais dolorido, inchado e quente do que o outro.
Para algumas pessoas, a dor pode ser muito forte: "Doutor, meu ombro dói tanto que não posso virar na cama à noite. Será que está quebrado?". "Doutor, não consigo virar meu punho de tanta dor". Essa dor geralmente é persistente e melhora pouco com os remédios analgésicos que costumamos ter em casa, para dor de cabeça ou resfriados.
Uma queixa importante, que chama a atenção dos médicos: "Doutor, quando eu acordo, minhas mãos estão duras, difíceis de abrir e fechar, e só melhoram depois que eu faço alguns exercícios". Essa "dureza" das juntas dos dedos é chamada de rigidez matinal. A rigidez matinal acontece porque as juntas das mãos estão inflamadas. Podemos até afirmar que, quanto maior o tempo de rigidez, maior é a inflamação. No reumatismo da pessoa da terceira idade (artrose), a rigidez matinal também pode estar presente, porém, dura pouco e é aliviada após alguns minutos, enquanto nas pessoas com artrite reumatoide pode permanecer por várias horas. Após o início do tratamento, tanto as dores quanto a rigidez matinal tendem a diminuir rapidamente.
Qual a causa da artrite reumatoide?
A artrite reumatoide é definida como uma doença crônica que se caracteriza pela inflamação de várias articulações. Essa inflamação é provocada por alterações importantes no sistema de defesa do corpo, também chamado de sistema imune.
O sistema imune, formado por uma rede de órgãos, tecidos e células especializadas, tem como função manter a integridade do nosso organismo, protegendo-o de agressões, como, por exemplo, de uma infecção. Algumas vezes, ocorre um desequilíbrio e o sistema imune ataca o próprio organismo, provocando uma inflamação que pode danificar vários órgãos. As doenças nas quais o sistema imune promove lesões no próprio organismo são chamadas de doenças autoimunes, e a artrite reumatoide é uma delas. Na artrite reumatoide, a inflamação provocada pelo desequilíbrio do sistema imune começa em uma membrana que envolve parcialmente as juntas, chamada de membrana sinovial.
O processo inflamatório na membrana sinovial não desaparece, como seria normal, pois o desequilíbrio do sistema imune mantém a inflamação, que, dessa forma, se torna crônica ou persistente, liberando várias substâncias ou mediadores, que contribuem para a destruição da cartilagem que envolve a articulação e o osso. A membrana sinovial cronicamente inflamada recebe o nome de pannus, e pode contribuir também para a lesão das estruturas articulares.
Outras estruturas que estão perto das articulações, como tendões e ligamentos, também podem ser atingidas. O que ainda não se sabe é qual a causa inicial do desequilíbrio do sistema imune.
A artrite reumatoide não é uma doença herdada, ou seja, não passa diretamente dos pais para os filhos. O que pode ser herdada é uma tendência a ter artrite reumatoide, ou melhor, existem famílias onde genes que transmitem essa tendência passam de geração a geração, de modo que, em algumas pessoas, esses genes se manifestam e a doença aparece, enquanto em outras, embora a tendência exista, a doença nunca chega a se desenvolver.
Atualmente, muitos médicos e pesquisadores tentam melhorar nossos conhecimentos sobre esses genes e os fatores que podem ativá-los, fazendo a artrite reumatoide aparecer. Fatores como infecção, variação dos níveis de alguns hormônios e alterações do meio ambiente estão em estudo. Recentemente, foi descoberto que o hábito de fumar aumenta a chance de uma pessoa com tendência genética à artrite reumatoide vir a desenvolver essa doença. Embora alguns pesquisadores acreditem que a artrite reumatoide possa ser "disparada" por uma infecção, não existe uma prova definitiva de que isso seja verdade.
A artrite reumatoide não é contagiosa e, portanto, não é transmitida de uma pessoa para outra. Talvez, um vírus ou uma bactéria comum, aos quais a maioria da população esteja exposta, possa fazer com que o sistema imune seja ativado de forma irregular, provocando, assim, o aparecimento da doença em pessoas que já possuam uma tendência latente.
O que sente uma pessoa com artrite reumatoide?
Os principais sintomas da artrite reumatoide são dor e inchaço nas juntas. A inflamação pode aparecer em várias articulações, como nos dedos das mãos, punhos, cotovelos, ombros, quadris, joelhos, tornozelos e dedos dos pés. A coluna vertebral só é atingida pela doença na região do pescoço (coluna cervical).
Outra junta que pode ficar inflamada e dolorida é a articulação temporomandibular. Essa articulação é responsável pela abertura e fechamento da boca, e situa-se um pouco à frente dos ouvidos. Devido à sua localização, a dor nessa articulação pode ser confundida com dor de ouvido.
Geralmente, a dor começa em uma ou duas juntas e "se espalha". Podem aparecer outros sinais de inflamação, como inchaço e calor. Muitos pacientes queixam-se de rigidez matinal (mãos duras), que, quanto maior a inflamação, maior a demora para passar.
Como é feito o diagnóstico da artrite reumatoide?
Para fazer o diagnóstico da artrite reumatoide, o médico primeiro conversa com o paciente, a fim de conhecer a história dos sintomas e, depois, realiza um exame físico à procura de sinais que caracterizem a doença. A história é muito importante, pois os diagnósticos da artrite reumatoide, em sua maioria, são feitos apenas pela descrição dos sintomas.
A presença de rigidez matinal prolongada, de artrite simétrica, ou seja, dos dois lados do corpo (as duas mãos, os dois ombros, etc), de artrite em várias articulações, bem como a persistência de dor intensa, causando sofrimento e impedindo a realização das atividades cotidianas, são, em conjunto, características importantes da história de um paciente com artrite reumatoide.
O exame físico permite a observação de quais juntas estão inflamadas e doloridas. Se a doença já está instalada no organismo há algum tempo e se a inflamação não foi abolida adequadamente pelo tratamento, o médico pode observar a presença de deformidades nas articulações.
Algumas deformidades existentes nos dedos das mãos são características da artrite reumatoide e têm designações próprias como dedo em pescoço de cisne ou dedo em botoeira. No exame físico, também pode ser observada a presença de outros sinais fora das articulações, como os nódulos reumatoides, ou, mais raramente, alterações nos olhos, indicando a presença de uveíte.
O médico também pode solicitar exames de laboratório. Alguns desses exames servem para avaliar o grau de inflamação e são chamados provas de atividade inflamatória. Os mais utilizados são a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a proteína C reativa (PCR).
Cerca de 80% dos pacientes com artrite reumatoide têm uma proteína circulando no sangue chamada de fator reumatoide. A presença dessa proteína no sangue ajuda o médico a fazer o diagnóstico de artrite reumatoide, porém, sua ausência não elimina a possibilidade do diagnóstico ser positivo. Geralmente, quanto maior a quantidade de fator reumatoide no sangue, mais intensa é a doença.
Mais recentemente, surgiu um novo exame de laboratório para ajudar no diagnóstico da artrite reumatoide. Esse exame de sangue chama-se anticorpo anti-peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP) e tem como vantagem o fato de ser mais específico que o fator reumatoide para o diagnóstico de artrite reumatoide.
A artrite reumatoide em atividade (durante uma crise) pode provocar anemia, que é observada pelo médico em um exame de sangue chamado hemograma. O tratamento bem sucedido da doença faz reverter a anemia, normalizando o hemograma.
Radiografias das articulações podem ajudar bastante no diagnóstico da artrite reumatoide. No início da doença, as radiografias podem ser normais ou mostrar apenas que a articulação está inchada. Mais tarde, aparece uma diminuição da densidade dos ossos perto das articulações, que é denominada desmineralização periarticular. Se a inflamação não for contida pelo tratamento, haverá destruição da cartilagem, com diminuição da distância entre os ossos da junta, provocando uma alteração na radiografia, que é chamada de estreitamento articular.
A inflamação persistente, além de causar lesões na cartilagem, pode provocar lesões nos ossos, que podem ser vistas na radiografia e são chamadas de erosões ósseas.

Síndrome de Sjögren

Síndrome de Sjögren
A Síndrome de Sjögren se caracteriza por ser uma doença em que as células responsáveis pela imunidade do nosso corpo atacam e danificam o próprio corpo, mais especificamente as glândulas excretoras, responsáveis por secretarem lágrimas, saliva ou suor, por exemplo.
Alguns dos sintomas incluem: dores nas articulações, sensação de queimadura na língua, acordar à noite com a boca seca.
A Síndrome está relacionada aos problemas reumáticos. Os principais sintomas incluem secura nos olhos, nariz e boca. Além disso, pode ocorrer secura também na vagina e pele, estes sintomas fazem parte da Sjörgen Primária. A doença poderá influenciar o funcionamento dos vasos sanguíneos, rins, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro, caracterizando a Sjörgen Secundária.
A doença não possui cura, mas existem medicamentos que podem estabilizar a situação. Os principais indivíduos afetados são mulheres a partir dos 40 anos. Estima-se que 4 milhões de pessoas sofram da Síndrome só nos Estados Unidos.

Esclerodermia

 
Existem dois tipos de esclerodermia (que significa “pele dura”): a forma sistêmica (esclerose sistêmica), que afeta os órgãos e sistemas internos do organismo, além da pele, e a forma localizada, que afeta uma área determinada da pele, seja na forma de placas (morféia) ou acometendo uma faixa de um membro superior ou inferior (linear) ou uma faixa na testa (“golpe de sabre”).
Os adultos, especialmente as mulheres, têm maior propensão a desenvolver a esclerose sistêmica, enquanto a esclerodermia localizada é mais comum nas crianças. Acredita-se que haja uma base genética para a doença, pois a ocorrência é mais comum entre pessoas que têm familiares com outras doenças autoimunes, como o lúpus. Em alguns casos, existe mais de um familiar com esclerose sistêmica, embora, em geral, somente um membro da família seja afetado.
Fatores ambientais, como a exposição à sílica e o uso de certos medicamentos podem desencadear a doença.
Existem dois tipos de esclerose sistêmica: a cutânea limitada e a cutânea difusa. A diferença entre elas é a extensão do acometimento da pele. Na esclerose sistêmica limitada, o espessamento da pele envolve somente mãos e antebraços, pernas e pés. Na difusa, as mãos, antebraços, braços, pés, pernas, coxas e tronco são acometidos. A face é afetada nas duas formas clínicas da doença. A importância em se fazer a distinção entre as duas formas é que sua extensão pode refletir o grau de dano de órgãos internos.
Diversas características clínicas podem ocorrer tanto na forma difusa quanto na limitada. O fenômeno de Raynaud, por exemplo, ocorre nas duas e acomete mais de 95% dos pacientes É uma situação clínica onde os dedos se tornam pálidos ou azulados quando expostos ao frio e voltam a se ficar corados após o aquecimento. Estes episódios são causados por um vasoespasmo dos pequenos vasos sanguíneos dos dedos, que com o passar do tempo podem ficar danificados, comprometendo a circulação nessa área. Este processo pode levar ao aparecimento de microulcerações de polpas digitais, podendo causar úlceras digitais dolorosas.
O esôfago também costuma ser afetado em quase todos os pacientes esclerodérmicos. A perda de sua capacidade de se movimentar espontaneamente (motilidade) pode acarretar engasgos frequentes nas refeições e o refluxo do ácido gástrico para o esôfago pode causar queimação na “boca do estômago”.
Outra característica da doença são as telangiectasias, pequenas manchas vermelhas que aparecem nas mãos, braços, face e tronco. Não trazem nenhuma consequência mais grave, mas são desagradáveis do ponto de vista estético, especialmente quando ocorrem na face. A presença de telangiectasias em esôfago, estômago e intestinos pode ocorrer em alguns pacientes e causar sangramentos.
Pessoas com a forma difusa da esclerose sistêmica também podem desenvolver fibrose pulmonar (causando espessamento dos pulmões e interferindo na respiração) e acometimento renal e intestinal. Todos os pacientes esclerodérmicos devem fazer teste periódico de função pulmonar a fim de monitorar o desenvolvimento da fibrose pulmonar. Sintomas de doença pulmonar incluem tosse seca persistente e falta de ar. Nos estágios iniciais da doença, o paciente pode não manifestar sintomas, daí a importância da prevenção.
O acometimento renal ocorre mais frequentemente na esclerose sistêmica difusa, especialmente nos primeiros cinco anos após o diagnóstico e geralmente se inicia com um súbito aumento da pressão arterial, que no começo pode ser assintomático. Se não detectado e tratado, este aumento da pressão pode danificar os rins em questão de semanas, o que é conhecido como crise renal esclerodérmica.
O risco de extenso acometimento do tubo digestivo, com lentificação da motilidade de esôfago, estômago e intestinos, é maior nos pacientes com esclerose sistêmica difusa. Estes sintomas incluem a sensação de ficar “estufado” por tempo prolongado após as refeições, diarréia e alternância de diarréia e constipação intestinal.
Também pode ocorrer calcinose, ou seja, presença de depósitos de cálcio nas estruturas da pele, que podem tomar a forma de nódulos firmes ou áreas como se fossem contusões, que costumam ocorrer em dedos das mãos e cotovelos, mas podem acometer várias outras áreas do organismo.
A esclerose sistêmica limitada com doença prolongada pode causar nos pacientes a hipertensão pulmonar (HP), que é um aumento da pressão nos vasos sanguíneos dos pulmões. Este aumento de pressão é totalmente independente da pressão arterial, comumente verificada nos braços. O sintoma mais comum é a falta de ar em atividades que exigem esforços.

Artrite Psoriásica


A psoríase de pele isolada ocorre em 1 a 3% da população e sua associação com artrite pode ocorrer em 10 a 42% dos pacientes. Usualmente a manifestação cutânea aparece na segunda ou terceira décadas de vida, enquanto que o quadro articular geralmente aparece duas décadas após. Em cerca de 75% dos casos, o quadro cutâneo precede a artrite, em 15% é posterior e em 10% a doença cutânea e a articular são concomitantes. A prevalência da APs na população geral é de 1-2%. A artrite pode manifestar-se: Idade Em qualquer idade, com pico entre 30 e 50 anos. Sexo Freqüência similar entre homens e mulheres, apesar da forma espondilítica afetar 3 a 5 vezes mais pacientes do sexo masculino e Irite pode ocorrer em até 5-7% dos casos. Distintas formas clínicas, padrões e graduações de artrite podem ocorrer em pacientes com lesões mínimas de pele ou com psoríase esfoliativa generalizada. A doença pode variar de​ leve a mutilante, afetando: dedos das mãos e pés coluna joelhos tornozelos quadris Manifestações nos olhos, vasos e pulmões podem ocorrer. O paciente pode ser do sexo masculino ou feminino com cerca de 45 anos de idade que após algum tipo de estresse emocional desenvolve lesões vermelhas descamativas na pele e alguns anos após, apresenta inflamação nas articulações com rigidez, dor e inchaço particularmente nas pontas dos dedos das mãos e pés. As lesões cutâneas podem ser variadas, localizadas ou difusas. Os exames de sangue mostram inflamação e as radiografias podem revelar algumas vezes o caráter erosivo e agressivo da doença O tratamento da artrite psoriásica é individualizado. Alguns acreditam que a lama do Mar Morto é benéfica para o controle das manifestações de pele! Em geral, a maioria dos pacientes apresenta alívio dos sintomas articulares com o uso de antiinflamatórios, mas medicamentos remissivos são a melhor opção já que possibilitam mudança na evolução natural da doença. Medicações podem ser colocadas diretamente dentro da junta afetada proporcionando rápida melhora da dor. Medidas físicas, reabilitação, fisioterapia e terapia ocupacional são fundamentais e quando necessário, cirurgias ortopédicas corretivas podem ser realizadas. É importante destacar que tratamento específico precoce deve ser rapidamente iniciado pelo especialista - o médico reumatologista - para evitar incapacitação funcional. Neste sentido, a introdução do uso de agentes biológicos ou terapia imunobiológica que atua diretamente nas células e nas proteínas alteradas na artrite psoriásica, têm mostrado excelentes resultados, melhorando de forma significativa a doença articular e cutânea. Estes medicamentos são aplicados na veia ou sob a pele com supervisão médica cuidadosa em clínicas de infusão ou hospitais e têm mostrado promover melhor qualidade de vida ao paciente afetado pela doença.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

.Osteoartrose .

Saiba Mais - Auxílio-doença .

Auxílio-doença e novidades para 2012 .

Fantástico Auxílio doença negado INSS .

Saber Direito - Benefícios por incapacidade (5/5) .

Saber Direito - Benefícios por incapacidade (4/5) .

Saber Direito - Benefícios por incapacidade (3/5) .

Saber Direito - Benefícios por incapacidade (2/5) .

Saber Direito - Benefícios por incapacidade (1/5) .

Lúpus é uma doença rara Parte II

Lúpus é uma doença rara Parte I .

O que é o lúpus?

Dobradiças Doentes - Parte 3 de 3 - Artrose .

Dobradiças Doentes - Parte 2 de 3 - Artrose

Dobradiças Doentes - Parte 1 de 3 - Artrose .

Fibromialgia - 3ª Parte

Fibromialgia - 2ª Parte .

Fibromialgia - 1ª Parte .

Entrevista sobre Fibramialgia (Dr. Roberto Heymann - Reumatologista)

Dra. Tatiana Molinas (reumatologista) fala sobre Artrite

Palestra Artrite Reumatóide

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Febre reumática: Vacina contra a doença deve ser testada em humanos


Os primeiros testes em humanos de uma vacina brasileira contra a bactéria da febre reumática devem ser realizados em 2011.
No Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, testes com camundongos mostraram que a vacina imunizou de 80% a 100% dos animais. A vacina também funcionou em porcos.
Para que a expectativa se concretize no ano que vem, os cientistas precisam preparar a documentação a ser submetida à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e esperar a resposta do órgão.
Pesquisa
A vacina é fruto de uma pesquisa do Incor, realizada durante 20 anos, que custou cerca de R$ 10 milhões à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O medicamento precisa passar por pelo menos três fases de testes antes de chegar ao mercado, o que deve custar R$ 6 milhões nos próximos anos.
Os experimentos com voluntários vão mostrar com qual intensidade a vacina é capaz de induzir resposta no corpo humano e as reações que pode provocar.
O que é febre reumática?
A febre reumática é uma doença autoimune, inflamatória, que afeta as articulações e passa a destruir válvulas do coração.
Ela atinge principalmente crianças e adolescentes de países pobres e começa com uma infecção na garganta pela bactéria Streptococcus pyogenes.
Os problemas acontecem por que as células do sistema imune aprendem a combater a proteína M, presente na superfície da bactéria, mas a confundem com proteínas do coração e articulações.
Se a infecção não é tratada, entre 1% e 5% das crianças adquirem dores nas articulações. Dessas, entre 30% e 40% vão desenvolver problemas cardíacos.
Os principais sintomas são febre, edema (inchaço) e dores nas articulações, impossibilitando, muitas vezes, a criança de andar por causa da dor. Quando a doença atinge o coração, o paciente sente cansaço contínuo e falta de ar.
É importante que se faça uma análise cuidadosa de todos os sinais clínicos e exames, pois não existe teste ou sinal específico que facilite o diagnóstico. O tratamento da febre reumática é feito com o uso de antibióticos à base de penicilina.
Todo ano, 616 milhões são infectados pela bactéria e cerca de 15,6 milhões desenvolvem a doença, informa uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2005.
No mesmo ano, a doença matou 283 mil crianças e adolescentes. No Brasil, o Ministério da Saúde identificou 10 milhões de infecções e 15 mil novos casos de doença cardíaca por ano

Doenças Reumáticas – Fique atento!

Elas estão em segundo lugar no ranking do Auxílio Doença do INSS e não atingem apenas idosos, mas jovens, adultos e crianças também. A crença equivocada de que o reumatismo atinge apenas a população da terceira idade é um dos principais motivos do retardo no diagnóstico.
Dores nas articulações e nos pés merecem atenção redobrada quando são constantes. Muitas vezes o diagnóstico de tendinite ou a desculpa de trabalhar muitas horas na mesma posição não são precisos o suficiente para diagnosticar doenças como o reumatismo.
Por ser uma doença de tratamento caro o governo disponibiliza alguns medicamentos, mas nem todos podem ser encontrados nos postos de atendimento do SUS.
Abrangente, o reumatismo hospeda mais de 100 doenças em seu histórico, que podem também afetar órgãos. Para obter o auxílio doença muitas vezes o paciente passa por situações constrangedoras, se, por exemplo, no dia da perícia não apresentar os sintomas.
Estatística
Dados do Ministério da Previdência Social apontam que no ano passado, entre os meses de janeiro e novembro um número aproximado de 400 mil brasileiros foram afastados de seus postos de trabalho devido a problemas crônicos nas articulações.
“Fique atento: Dores e inchaços nas articulações que permanecem por mais de uma semana merecem atenção especial e busca imediata de especialista médico. Cuide de sua saúde e evite transtornos.”

Reumatismo representa segunda maior causa das faltas ao trabalho no Brasil

De acordo com dados da Previdência Social, a Osteoartrite é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho


Dentro do conjunto das doenças osteoarticulares conhecidas popularmente como "reumatismo", a Osteoartrite ou Osteoartrose atinge 16,5% da população maior de 45 anos e chega a alcançar até 65% das pessoas acima de 60 anos. No Brasil, essa enfermidade representa a segunda maior causa das faltas ao trabalho e da aposentadoria por invalidez. De acordo com dados da Previdência Social, a Osteoartrite é responsável por 7,5% de todos os afastamentos do trabalho. A doença é a segunda causa da prorrogação do auxílio-doença, com 10,5%, e o quarto motivo das aposentadorias precoces (6,2%).
" A Osteoartrite é uma doença crônica e, por ser altamente incapacitante, afeta substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, principalmente pela dor e pela diminuição progressiva de mobilidade" , explica o ortopedista José Francisco Nunes Neto.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Osteoartrite é a quarta doença que mais reduz a qualidade de vida, a cada ano vivido. A doença, também chamada de Osteoartrose (AO), Artrose ou Doença Articular Degenerativa, caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, conhecidas popularmente como " bico de papagaio" . Assim há um aumento de atrito entre os ossos que compõe a articulação levando a inflamação e dor.
"Não há cura definitiva para a Osteoartrite, mas o tratamento pode reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente."
Os sintomas da Osteoartrite podem permanecer leves ou mesmo desaparecer por longos períodos quando o paciente é bem assistido e orientado. O sintoma mais importante da Osteoartrose é a dor nas articulações, que costuma começar levemente e aumentar de intensidade no decorrer dos anos. Enrijecimento e diminuição da mobilidade articular também estão entre os sinais possíveis da osteoartrite. " Além do uso de medicamentos, o condicionamento físico, por meio de exercícios aeróbicos, e a redução no ganho de peso são medidas importantes para o controle dos sintomas" , explica o especialista.
Não há cura definitiva para a Osteoartrite, mas o tratamento pode reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Tratamento
O tratamento deve ser multidisciplinar e buscar melhora funcional, mecânica e clínica. Os tratamentos convencionais para a osteoartrite incluem analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e medicamentos condroprotetores (remédios que podem retardar a progressão da doença). Mundialmente se procura uma terapia complementar para a OA, principalmente para os pacientes que tem contra indicações gástricas ao uso de anti-inflamatórios convencionais. É o caso do fitoterápico DC Harpagophytum procumbens DC, usado há alguns anos na Europa e que é atualmente comercializado no Brasil com o nome de Arpadol.
Desde 2011, o SUS incluiu o extrato seco de DC Harpagophytum procumbens (Hp) DC, comercializado com o nome de Arpadol no Brasil, na lista de distribuição gratuita. A inclusão foi feita após uma profunda análise das evidências científicas em relação à substância, utilizada há mais de 50 anos na Europa. DC Harpagophytum procumbens (Hp) DC possui 109 estudos publicados sendo 75 pré-clínicos e 34 clínicos. Isso atribuiu ao produto uma ampla classificação de recomendação e evidência científica.